segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Características de pessoas que seguem o eletro funk

Talvez a principal seja que, nesse estilo musical, a tão sonhada igualdade entre homens e mulheres foi alcançada. Algumas pessoas dizem que o funk vulgariza a mulher e a trata como um pedaço de carne cuja única função é fazer sexo, mas isso não é verdade... O funk vulgariza o ser humano e o trata como um pedaço de carne cuja única função é fazer sexo. Não há distinção de gêneros...rsrs


Claro, talvez eu esteja generalizando demais... com certeza, alguém vai lembrar das músicas românticas de Claudinho e Buchecha, ou então, de algum funkeiro que falava sobre as mazelas da sociedade, pois o funk, assim como o rap, tem sua origem na periferia.



Mas não é generalização nenhuma dizer que, hoje, 99% do funk seja só sexo ou que 100% do funk que meus vizinhos escutam seja só sexo.


Para mim, não há problema nenhum em não se utilizar de meias palavras ao falar de sexo. Esse estilo mais realista, às vezes, o funk me faz lembrar a obra "O Primo Basílio" de Eça de Queiroz. Não sei se você já leu, mas, nesse livro, há uma parte em que o autor descreve uma cena de sexo oral entre a Luíza e o Primo Basílio com um detalhamento só alcançado por um grande mestre do parnaseanismo. Mas o livro não é só isso, não é só sexo. Ele também é uma crítica aos romances românticos que, supostamente, deixariam as mulheres bobas e mais sujeitas a relacionamentos extra-conjugais por fazê-las procurarem por uma coisa que, supostamente, não existiria.




Além disso, tem uma música dos titãs que eu gosto pra caramba chamada clitóris. Essa é uma música que praticamente só fala de sexo. E fala da mesma forma que é falado em qualquer funk. Mas os titãs não é uma banda que fala apenas disso em suas músicas, também falam de politica, amor, religião, drogas, filosofia e etc... Já o funk, é meio monotemático.

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